Francisco Beltrão, Paraná - O Brasil vem registrando queda no número de pessoas infectadas pela Covid-19, quadro considerado de estabilidade, porém, as autoridades sanitárias reforçam que isso não é motivo para afrouxar as medidas de segurança, já que os órgãos de saúde estão em alerta com a nova variante Ômicron, com casos já detectados no país. Mas uma situação positiva, aqui em Francisco Beltrão, tem chamado a atenção.

Em 29 de dezembro de 2020, a médica obstetra, Fernanda Perotta Consentino, deu à luz a gêmeos. Os bebês, que completam um ano neste mês, nasceram no pico de casos de covid-19 na região, fato que deixou Fernanda preocupada e assustada, pois enquanto ela estava no período conhecido como puerpério (amamentação), as vacinas começaram a ser disponibilizadas no Brasil, o que gerou uma dúvida, tomar ou não a vacina?

A médica trabalha no Hospital Regional do Sudoeste, que é referência no atendimento de pessoas contaminadas pelo vírus. Em constante contato com pessoas infectadas, Fernanda não pensou duas vezes e tomou as duas doses da vacina. Pouco tempo ficou sabendo, através de um exame, que os filhos já tinham recebido os anticorpos.

Conforme a obstetra, a Covid-19 tende a ser mais grave em gestantes e puérperas, pois o sistema imunológico está alterado, além de outras condições de cada gestante que favorecerem o agravamento da doença.

Fernanda recomenda a imunização, pois as vacinas, além salvar vidas, evitam complicações em caso de contágio.

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