A Prefeitura de Porto Velho promoveu no sábado (16) ação social com orientações à saúde para atender mulheres que moram na região do residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste, dentro da campanha Outubro Rosa. A ação aconteceu na Escola Municipal Maria Francisca de Jesus Gonçalves, das 8h às 13h.

Entre as atividades, foram prestados atendimento psicossocial, atualização e cadastramento no Cadastro Único (CadÚnico) e de embelezamento, com design de sobrancelhas, limpeza de pele e maquiagem, além palestras com temas diversos sobre saúde da mulher e sorteio de brindes.

O serviço foi coordenado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), através do Departamento de Políticas Públicas para Mulheres (DPPM). Nesta ação, cerca de 100 mulheres foram contempladas.

INFORMAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS



Provocar o acesso e o entendimento de diversas temáticas às mulheres tem sido cada vez mais frequentes com a promoção de políticas públicas sobre saúde, assistência, educação e saneamento. Este é o entendimento da secretária adjunta da Semasf, Joelna Holder.

“Diversas doenças têm sido crescentes e, se a gente observar bem, todos esses males quando prevenidos podem evitar um caso de maior gravidade. Por esta razão, este é o momento de ir às comunidades e, assim, esse público pode aprender um pouco mais e trocar experiências com outras mulheres”, observou a secretária adjunta.

“A Semasf veio aqui para acolher e trazer algo que, por muitas vezes, existe a dificuldade de acesso se for de forma voluntária”, acrescentou.

ATENDIMENTOS

De acordo com a diretora do DPPM, Gina Brito, o trabalho consiste ainda na orientação e indicação de onde e como buscar atendimentos de prevenção e o acompanhamento em caso de suspeita de algum tipo de câncer.



“As mulheres têm muita necessidade por aqui e queremos voltar outras vezes. O nosso desejo é este: ver as mulheres bem e cuidando da saúde e do resgate da autoestima”, reiterou.

Gina lembrou que a ideia é provocar o despertamento quanto à procura por um cuidado e possível diagnóstico precoce.

MULHERES PRESENTES

Verônica Bezerra da Silva, 47 anos, viu a oportunidade para buscar orientação e atendimento. “Isso aqui é um momento maravilhoso. Muitas pessoas não conseguem sair daqui para ir a outro local. Eu, por exemplo, estou doente e tenho dificuldade para chegar ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras)”, disse Verônia, satisfeita pela oportunidade.

Já Raquel Dias de Almeida, 29 anos, informou que ficou sabendo dos atendimentos por um aplicativo para a troca de mensagens do residencial. “Eu esperava por uma ação como essa e estava esperando por esse momento. Foi ótimo poder estar aqui”.

Texto: Etiene Gonçalves e Carlos Sabino
Foto: Carlos Sabino

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)