Os transplantes de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) não estão sendo realizados devido a pandemia, mas devem voltar em breve

Porto Velho, Rondônia - Para o deputado Jair Montes (Avante) o maior desafio enfrentado no convencimento das famílias em doar órgãos é a falta de informação.

“A taxa de recusa do Brasil é de cerca de 42%, por isso é importante incluir o assunto doação e transplantes na educação escolar para se construir uma cultura doadora sem ruídos e também capacitar servidores da saúde continuamente para a maneira certa de abordar uma família que potencial doadora e que está passando por um momento de dor e apesar disso pode levar esperança e vida a uma outra família. ” Defende o deputado. Em Rondônia é realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o transplante de rim e córnea. Porém a captação para doação é mais abrangente.

Os transplantes de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) não estão sendo realizados devido a pandemia, mas devem voltar em breve. Porém a captação de órgãos continua, e quando realizada ó órgão é ofertado a outro estado seguindo todas as regras da fila nacional de transplante. No Brasil há em fila mais de 30 mil pessoas aguardando por um transplante de rim. Em Rondônia de acordo com dados da Central Estadual de Transplante de Rondônia (CET-RO) mais de mil pessoas fazem dialise e são potenciais receptores.

Já em fila aguardando uma córnea são cerca de 250 pessoas. No país, a doação de órgãos só ocorre mediante a autorização de familiares de pessoas vitimadas por morte encefálica.

Hoje (27) é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, “Setembro Verde”. O mês ressalta a importância do ato de doar órgãos ao mesmo tempo em que instituições como o Ministério da Saúde e ONGs ligadas a essa temática, realizam diversas ações para conscientização da população.

Texto e foto: Assessoria