Crime aconteceu em 2.016


Porto Velho, Rondônia - A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso (MT), por meio das Delegacias de Capturas (Polinter) e GOE/PC, capturou, na manhã desta sexta-feira, 24, o foragido da justiça C.S, condenado pelo homicídio do taxista Valter Mendes Fogaça, crime ocorrido em 5 de janeiro de 2016, na área rural de Cacoal.

Conforme informações obtidas pelo Extra de Rondônia, C.S já havia sido preso no curso da investigação após ter fugido para o Estado de São Paulo, mas, após receber o benefício de livramento condicional, fugiu do seu endereço da cidade de Ministro Andreazza não sendo mais encontrado.

C.S, foi localizado na cidade região do Manso, quase 110 km de Cuiabá/MT, após troca de informações entre as Polícias Civis de Mato Grosso e de Rondônia. Com ele também foram encontradas duas armas de fogo (espingarda) sem registro, motivo pelo qual também foi flagranteado por posse irregular de arma de fogo.

Contra o infrator já havia dois mandados de prisão em aberto, sendo um por crime de posse irregular de arma de fogo e o outro pelo crime de homicídio. Ele foi julgado e condenado em 9 de setembro de 2021 por seu envolvimento no crime. Havia informações de que continuava pregando e se apresentando como pastor na região onde foi preso.

RELEMBRE O CASO - No dia do crime, Valter Taxista foi encontrado no interior de seu veículo, um Fiat Uno, de cor vermelha, com um disparo de arma de fogo na cabeça. No decorrer das investigações, a Polícia Civil de Cacoal comprovou que C,S foi o responsável por atrair a vítima, por meio de uma ligação feita de um telefone público (orelhão), sendo que coagiu a vítima a se deslocar para a área rural de Cacoal, onde ordenou que parasse o veículo e em seguida a executou.

Imagens do circuito de monitoramento de um comércio flagraram o foragido adquirindo o cartão telefônico que foi usado no telefone localizado em frente ao mesmo comércio que fica na linha vicinal em que saíram com o veículo.

A motivação do crime seria em razão da vítima estar exercendo o ofício de taxista mesmo sem ter autorização legal, fato que incomodava alguns taxistas, sendo que um deles, o qual era investigado como mandante do crime, foi assassinado antes do fim do processo.

Fonte – Extra de Rondônia