O policial aposentado foi morto em 2.015


Porto Velho, Rondônia - O Juízo da 3ª. Vara Criminal e de Delitos de Trânsito de Ji-Paraná condenou três elementos pelo assassinato do sargento da Polícia Militar aposentado Anailson Gatti, 51 anos, a tiros, na noite do dia 25 de fevereiro de 2015, na cidade de Ji-Paraná.

Foram condenados Eduardo Martins Lima (20 anos e dez meses de prisão), Cleiton Soares Queiroz (20 anos e seis meses de prisão) e Maurício Souza Genovêz (21 anos de prisão). O outro acusado do crime, Railson Mioto Fulaneti, o “Jorjão”, foi absolvido.

O regime inicial do cumprimento da pena será o fechado. Todos três possuem passagem por vários crimes no sistema penitenciário. Um deles, Maurício, possui condenação de mais de 68 anos para cumprir no somatório das penas por outros crimes.

O militar estava aposentado há apenas 8 dias e foi morto por causa de um cordão de ouro avaliado em R$ 2.500,00, em frente á sua residência, onde estava sentado e desarmado. Os acusados há dias estavam de olho no objeto, pois o militar sempre estava sem camisa.

No dia do crime, os condenados e outras pessoas participavam de um churrasco no bairro Urupá, quando Railson mostrou que estava com uma arma de fogo, tipo pistola, marca Pietro Beretta Gardone V.T., calibre 380, made in Italy, nº A40419Y.

Foi nessa festa, que os acusados acordaram em subtrair a corrente da vítima. Eduardo municiou a arma e entregou a Maurício e Cleiton, combinando que estes iriam à casa da vítima. Os dois saíram em uma motocicleta rumo ao local do crime.

No local, eles já chegaram anunciando o assalto e deram um tiro na vítima, que ainda teve tempo de usar a cadeira para se defender, levando outros dois disparos. O plano deu errado e os assaltantes fugiram sem levar a corrente.

O militar aposentado morreu no local. Ele estava acompanhado de outros dois amigos com quem se reunia todo final de tarde para conversar, em sua residência. A polícia chegou até os executores do crime através do depoimento de um bandido chamado ´Cerejeiras´ que estava se vangloriando do crime, sem tê-lo praticado.